sábado, 7 de maio de 2011

A Bruxa de Leste e o Feiticeiro de Oz ou Osama e Obama



Quem leu o conto ou viu o popular filme O Feiticeiro de Oz recorda-se da fraude que era o poderoso Feiticeiro de Oz que usava os seus conhecimentos de mágico para abusar dos pobres habitantes do reino de Oz. Usando o seu poder e influência envia Doroty, o Espantalho, o Leão Covarde e o Homem-de-Lata numa missão arriscada para matarem a Bruxa de Leste. A Bruxa é morta e o feiticeiro desmascarado posteriormente - um ancião com a mania das grandezas, sem qualquer estamina que dizia ser um bom homem mas um terrível feiticeiro.

Desde o dia 11 de Setembro de 2001 que há uma Bruxa de Leste (do médio-oriente) para ser exterminada. A bruxa de nome Osama Bin Laden serviu durante mais de 10 anos os interesses de Oz e do seu mais alto representante, o feiticeiro-presidente. Não vale a pena esmiuçar os detalhes que tornam os acontecimentos do 11 de Setembro no ícone daquilo a que alguém denominou convenientemente de "teorias da conspiração". Esse tema daria pano para mangas e gera inevitavelmente controvérsia; há quem aceite apenas aquilo que se designa por explicação oficial e nem sequer ponha em causa a palavra do governo e dos seus mais altos dignitários.Quem somos nós para duvidar daquilo que os media e o governo ventilam? 

Bin Laden, o alegado mentor dos ataques à nação mais bem vigiada e tecnologicamente avançada do planeta foi eliminado do mapa na passada semana. O feiticeiro anunciou com a sua voz excepcionalmente cativante o acontecimento. Os Navy Seal abateram Bin Laden com um tiro de metralhadora na testa. O líder da organização Al-Qaeda usou uma das suas mulheres como escudo e acabou morto. O seu corpo, pelas palavras de Barak Ozama, foi retido pelos militares norte-americanos - "taken into custody".

Mais tarde, os altos dignitários do reino de Oz, anunciam que o cadáver foi depositado - pelas palavras do meu amigo Fernando foi despejado de um helicóptero - no Mar Arábico. Ao que parece levou dois tiros; um na cabeça e outro no peito. Mais tarde a filha de Bin Laden, que se encontrava no complexo a 100 metros de um aquartelamento paquistanês, afirma que o pai foi executado sumariamente pelos militares. 

Alegadamente o facto de Bin Laden estar vestido (com um pijaminha) foi o suficiente para os soldados dispararem. Por baixo do pijaminha poderiam estar explosivos. Não deixa de ser ridículo que tal figura, que alimentou uma década de medo no Ocidente, morra em pijaminha. Estaria com aqueles chinelos abichanados em cabedal castanho? Se sim então eu próprio seria o primeiro a disparar a M-16 mas se não então é uma lastima que não o tenham levado a um tribunal internacional para responder sobre crimes contra a humanidade. Seria interessante saber os motivos, a trama e a conspiração da Al-Qaeda mas já não vai ser possível. Bin Laden, embrulhado num lençol e vestido com um pijaminha (não se sabe se com chinelos de quarto ou não) jaz algures no fundo do mar de Omã.

Laden em 2001 era um homem extremamente doente. Fazia regularmente hemodiálise, os seus rins eram insuficientes e supõe-se que durante os dez anos de fuga foram usados camiões com máquinas de diálise o que permitiu a sua sobrevivência até 2011... Além disto foi também regularmente visto de dedo indicador em riste em vídeos ameaçadores onde aparecia ora com barbas grisalhas ora com barbas pretas. As alegadas fotos do cadáver não vão ser mostradas à opinião pública portanto ficaremos sem saber se morreu com barbas pretas ou grisalhas ou se tinha chinelos de maricas.

As primeiras fotos na imprensa inglesa (Daily Mail) mostravam um Bin Laden ensanguentado, com os olhos ligeiramente trocados e boca meio-aberta. Rapidamente a comunidade virtual descobriu tratar-se de uma fraude.


 O mesmo se passou com a foto da sala de crise onde se encontravam Obama e Hillary Clinton junto com um "generalão" do Pentágono. De acordo com a imprensa foi tirada durante a operação militar e podemos ver Hillary com a mão na boca - em choque - enquanto Obama mostra uma cara de funeral. Curiosamente, ou não, Leon Penetta, o director da CIA, veio afirmar que durante a transmissão houve pelo menos 20 a 25 minutos nos quais não conseguiram determinar o que estava a acontecer.

"Once those teams went into the compound I can tell you that there was a time period of almost 20 or 25 minutes where we really didn’t know just exactly what was going on. And there were some very tense moments as we were waiting for information."

Hillary Clinton mais tarde justificaria o seu gesto com uma tosse derivada de uma alergia.

A verdade é que a morte de Bin Laden, celebrada com júbilo no ocidente, não torna o mundo melhor ou mais seguro, antes pelo contrário. Em breve iremos ver um novo 11 de Setembro a desenrolar-se perante os nossos olhos. Que as minhas palavras não sejam proféticas e que seja apenas fruto da minha apetência por versões alternativas ou teorias da conspiração.





 





2 comentários:

  1. Sinto o cérebro cansado de tanto diz que diz.A política deixou de ser há muito credível e a maior parte das vezes o que parece não é.Quando vimos a saber que acreditámos muitas vezes em coisas que mais tarde foram desmistificadas,pasmamos.Fico sempre em dúvida com tudo.

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  2. Entre os prós e contras desta acção, julgo que o saldo é positivo de se ter eliminado este líder terrorista. O que mais importa neste momento é manter e mesmo reforçar o estado de alerta e de investigação dos movimentos desta organização.
    Não posso deixar de referir o meu desagrado pelas primeiras frases do teu blog terem estragado a surpresa do argumento de um livro/filme que ainda não li/vi. Thanks a lot :p

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